Até o final da tarde desta terça (03), Lula e seus aliados ainda nutriam a esperança de que algum dos ministros do Supremo apresentasse uma questão de ordem para o plenário decidir sobre ações declaratórias de constitucionalidade (ADCs) que dizem respeito à legalidade das prisões após decisões em segunda instância.
Trata-se do mesmo assunto do habeas corpus pedido pela defesa do petista, porém, com enfoque diferente.
Se esses processos fossem à pauta, o STF iria bater o martelo sobre o tema de forma global, em vez de tratar exclusivamente do caso do ex-presidente.
No início da noite de ontem, no entanto, amigos de Lula com interlocução nos tribunais superiores avisaram ao ex-presidente que a possibilidade de haver uma questão de ordem era muito próxima de zero.