Maior bancada do Senado, PSD discutirá sucessão de Pacheco após eleições
Otto Alencar afirma que conversa vai depender do desempenho de cada partido na disputa por prefeituras, principalmente nas capitais
Líder da maior bancada do Senado, com 15 integrantes, Otto Alencar (BA), afirmou que só vai conversar com seus colegas sobre a sucessão na presidência da Casa depois das eleições municipais de outubro.
Ele quer, inclusive, ouvir o atual presidente e correligionário Rodrigo Pacheco, cujo maior aliado é Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), o único pré-candidato para a eleição ao comando do Senado até agora.
“Dentro do PSD o que não falta é nome”, disse o líder do partido. Eliziane Gama (MA) já se colocou como opção para a presidência da Casa, mas o próprio Otto Alencar não descarta disputar o cargo.
O senador baiano disse ao Radar que os rumos das conversas internas e entre bancadas sobre a sucessão no Senado em fevereiro de 2025 vão depender do desempenho de cada partido nas eleições deste ano, principalmente em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador.
O resultado da disputa por prefeituras molda a perspectiva das legendas para as eleições gerais de 2026, quando serão disputadas duas vagas no Senado em cada estado e no Distrito Federal.