Mauro Lopes merecerá um capítulo próprio quando a história dos últimos dias for contada.
Nomeado ministro da Aviação Civil depois da decisão do PMDB de não aceitar mais nenhum cargo, foi o grande responsável pela decisão do partido de antecipar em quase um mês o rompimento com Dilma Rousseff.
Indicado com a promessa de garantir os votos de Minas do PMDB, não entregou nenhum.
Agora, exonerado para votar no impeachment, se comporta como uma biruta de aeroporto: só neste sábado já esteve no Palácio da Alvorada e no Planalto.
Prometeu voto tanto para Dilma quanto para Michel Temer.