Henrique Meirelles foi submetido a dois exercícios de alta dificuldade durante uma visita ao interior do Paraná, neste fim de semana.
Como primeiro desafio, ele teve de elogiar quem o difama, o senador Roberto Requião, que sequer deu as caras no evento.
O ex-ministro conseguiu tapar o nariz e dizer que se sente honrado por tê-lo como correligionário.
Proferir o que não se pensa faz parte da cena política eleitoral brasileira desde sempre.
Mais difícil, porém, é silenciar sobre o que se acredita. E Meirelles passou no teste.
Ele deixou Cascavel sem pregar em favor de privatizações e reformas, como foi orientado a fazer por políticos da região para não perder votos por lá.