O apego dos ministros do PMDB aos cargos é uma coisa impressionante.
Mauro Lopes, recém-nomeado para a Aviação Civil, chegou a ler uma carta de demissão para seus correligionários da bancada de Minas.
Depois de explicar por que vai sair, ele termina a carta dizendo que espera apenas a liberação de dois aeroportos regionais no Estado.
Ao ouvir o trecho, um aliado não se conteve: “Só com isso ele garante pelo menos mais uns dois meses no cargo”.
Helder Barbalho, dos Portos, é outro que estaria disposto a seguir a ordem do partido de desembarcar. Mas antes quer deixar solucionado o caso do navio que afundou com 5 000 bois em seu Estado-base, o Pará, além de anunciar alguns investimentos em terminais portuários já engatilhados.