Os ministros do PMDB que se exoneraram para votar o processo de impeachment não deverão reassumir os cargos.
Marcelo Castro, da Saúde, já telefonou para o Palácio da Alvorada na noite de domingo avisando que não voltaria ao posto. Ele votou contra o impeachment.
O mesmo, por óbvio, valerá para Mauro Lopes, da Aviação, que votou a favor da instauração do processo.
Celso Pansera, que apoiou Dilma, também não estaria confortável para voltar.
Dos peemedebistas que permanecem no posto, só Katia Abreu (Agricultura) tem a permanência assegurada até quando Dilma estiver na cadeira. Helder Barbalho (Portos) iria consultar a equipe sobre o que fazer. Eduardo Braga (Minas e Energia), de um Estado, o Amazonas, que deu 100% dos votos pelo impeachment, é um que Dilma gostaria que entregasse a carta de demissão.