O ministro Alexandre de Moraes, do STF, incorporou nesta quarta-feira o relatório final da CPMI do 8 de Janeiro aos inquéritos das fake news e das milícias digitais, a todas as investigações sobre os ataques golpistas às sedes dos Três Poderes, em Brasília, e à apuração sobre um sistema de arapongagem que a Abin teria utilizado de 2019 a 2021.
A decisão vem um dia depois de Moraes receber, em mãos, na sede do TSE, uma cópia física do relatório da comissão, entregue pelos deputados Rogério Correia, Rafael Brito, Henrique Vieira e Jandira Feghali e pelos senadores Eliziane Gama, Randolfe Rodrigues, Fabiano Contarato e Rogério Carvalho – todos integrantes da base de apoio ao governo Lula.
“O relatório final aponta, inclusive, o reiterado procedimento atentatório à Democracia adotado pelas milícias digitais, além do aparelhamento da Polícia Rodoviária Federal e do desvirtuamento do órgão central de inteligência como graves instrumentos de ataques ao sistema eleitoral e suas instituições, em especial o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL e TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL”, escreveu o ministro.