Os advogados de defesa dos empreiteiros seguem em busca de falhas na conduta dos procuradores e de Sérgio Moro para melar as investigações da operação Lava-jato (Leia mais aqui). Agora, voltaram a ter esperanças na tese do grampo irregular do serviço de mensagens do Blackberry. Moro indeferiu até agora os pedidos de advogados de defesa para ouvir Sérgio Arruda, o delegado da PF que conduziu as interceptações telefônicas.
A defesa dos presos reclamam que a PF tem um software chamado BBSAC que gerencia e monitora a troca de informações com a RIM, responsável pela Blackberry. O correto, apontam os advogados de defesa dos empreiteiros, seria a PF não ter esse contato direto com a RIM para receber as conversas entre os envolvidos.
Deveria ser seguido o seguinte procedimento segundo um tratado bilateral entre Brasil e Canadá: a procuradoria-geral de Justiça envia o pedido para o governo canadense que pede à RIM todos os dados. Este software, apontam os advogados, não pode ser auditado o que torna falsificações possíveis.