Segundo o documento enviado pelo Ministério Público Federal ao juiz Marcelo Bretas, Carlos Nuzman mantém proximidade com outro investigado por corrupção pela Lava-Jato: o empresário Jacob Barata Filho.
“Além das pessoas já referidas, há evidências de relações de proximidade entre o Comitê Rio 2016 e Jacob Barata, réu nas ações penais Operação Ponto Final. O Consórcio Rio Transportes firmou contrato com o Comitê Rio 2016 com a finalidade de prestação de serviços de consultoria de transportes para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Dentre as empresas que compõem o Consórcio, Jacob Barata é integrante de suas delas”, escreveram os procuradores.
“Ao que parece, há intrincada rede de relacionamentos entre membros da organização criminosa já condenados, ou que ainda respondem a ações penais, e as pessoas e empresas ora investigadas”, conclui o MPF.