Dyogo Oliveira chegou ao BNDES mexendo no xadrez da cúpula do banco, como era previsto.
Ele demitiu há pouco os diretores Carlos Costa, que comandava o setor de Comércio Exterior e Fundos Garantidores, e Marilene Ramos, responsável pela área de Infraestrutura e Sustentabilidade.
Carlos da Costa passou de cotado a cortado. Até o mês passado, ele vinha trabalhando para assumir a presidência do BNDES após a saída de Paulo Rabello de Castro. Além de não chegar aonde planejava, caiu da cadeira que ocupava.
Para além das paredes do RH, está sendo construído o discurso de que Costa e Marilene deixaram a instituição por iniciativas próprias, uma saída honrosa comumente concedida a quem perde o emprego no poder público.
Nos próximos dias, Dyogo Oliveira deverá anunciar a chegada de um homem de confiança, Marcos Ferrari, secretário de Planejamento e Assuntos Econômicos do Ministério do Planejamento, comandado por Oliveira até outro dia.