O aumento dos candidatos com patentes militares no nome de urna em 24 anos
Na comparação com a eleição de 2000, os registros subiram 70% neste ano, de 707 para 1.204
Entre 2000 e 2024, o número de candidatos que usaram patentes militares nos seus nomes de urna nas eleições municipais cresceu 70%, revela um levantamento inédito feito pelo Instituto de Pesquisa e Reputação de Imagem, da FSB Holding, com base no portal de estatísticas do TSE. O IPRI considerou as candidaturas para prefeituras e Câmaras de Vereadores dos 26 estados do país.
No pleito de 24 anos atrás, o número de candidatos com patentes militares era de 707. Neste ano, foi para pelo menos 1.204 — os números finais ainda não foram fechados pela Justiça Eleitoral. Nesse mesmo período, a quantidade geral de candidaturas subiu mais de 14%, chegando a pouco mais de 457.000 neste ano.
O ritmo de crescimento de candidaturas com patentes militares — que atingiu o recorde em 2020, com 1.663 registros — é, portanto, cinco vezes maior que o ritmo de crescimento do total.
Para o levantamento, o instituto considerou as seguintes patentes: General de Exército, General de Divisão, General de Brigada, Coronel, Tenente-Coronel, Major, Capitão, Primeiro-Tenente, Segundo-Tenente, Aspirante a Oficial, Cadete, Subtenente, Primeiro-Sargento, Segundo-Sargento, Terceiro-Sargento, Cabo, Soldado, Almirante, Almirante de Esquadra, Vice-Almirante, Contra-Almirante, Capitão de Mar e Guerra, Capitão de Fragata, Capitão de Corveta, Capitão-Tenente, Guarda-Marinha, Marinheiro, Marechal do Ar, Tenente-Brigadeiro, Major-Brigadeiro, Brigadeiro, Aspirante, Suboficial, General, Policial, Praça, Policia, Polícia.