Cristiano Zanin participou de um jantar nesta terça-feira na casa de Kátia Abreu. Estavam no convescote, regado a vinho tinto e suculentos cortes de bife ancho, Dias Toffoli e Gilmar Mendes, do STF, além de ministros do STJ, do TCU e de parlamentares do Congresso.
A conversa reforçou uma impressão recorrente no Congresso nestes dias: o escolhido de Lula para a cadeira de Ricardo Lewandowski não deve encontrar grandes obstáculos na sabatina na CCJ do Senado.
Zanin repetiu no jantar o que tem dito em outros encontros: será um magistrado garantista no Supremo, adotando uma linha liberal na condução de seus votos.
A anfitriã, Kátia Abreu, segundo um dos presentes, chamou para o convescote o cientista político Antonio Lavareda, que fez uma fala sobre o momento do país, as mudanças nas relações de poder entre Executivo e Legislativo e a constante transformação do sistema presidencialista, que impõe desafios aos políticos, diante de uma crescente crise de credibilidade da governança em Brasília.
Entre os parlamentares presentes, a avaliação é que nem mesmo aliados de Jair Bolsonaro vão constranger Zanin durante a sabatina, o que deve deixar Sergio Moro isolado na crítica ao advogado de Lula.