O recorde de Luis Felipe Salomão na Corregedoria Nacional de Justiça
Em dois anos de mandato, o ministro do STJ abriu 82 processos disciplinares contra magistrados e afastou 35 juízes envolvidos em irregularidades
No dia 22, Luis Felipe Salomão deixará o comando da Corregedoria Nacional de Justiça. Em dois anos de mandato, o ministro do STJ abriu 82 processos disciplinares contra magistrados e afastou 35 juízes envolvidos em irregularidades, um recorde no CNJ.
Apesar do dado inédito, Salomão foi criterioso: arquivou cerca de 90% das 2.360 reclamações disciplinares e dos 556 pedidos de providências recebidos no CNJ.
“Foi uma experiência muito enriquecedora. Conheci profundamente todos os segmentos do Poder Judiciário. Fui a todos os estados. Fizemos boas políticas públicas. O bom juiz trabalha muito e tem o respeito da sociedade brasileira, não quer conviver com quem suja a toga”, diz Salomão.
Sob Salomão, uma investigação apontou indícios de peculato, corrupção e prevaricação na Lava-Jato em Curitiba. O caso segue no STF.
Até o dia 22, novas ações vão mirar alvos nos Tribunais de Justiça da Bahia e do Mato Grosso.