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PF investiga esquema de arapongagem na gestão Bolsonaro

Gestão passada teria usado ilegalmente equipamento da Abin para monitorar celulares de desafetos do ex-presidente

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 Maio 2024, 08h29 - Publicado em 20 out 2023, 08h05

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta, a Operação Última Milha para investigar o uso indevido de sistema de geolocalização de dispositivos móveis, sem a devida autorização judicial, por servidores da Agência Brasileira de Inteligência durante a gestão de Jair Bolsonaro.

Os investigadores apuram se o aparato estatal do serviço secreto foi usado por Bolsonaro e seus aliados para monitorar adversários políticos, jornalistas e até integrantes do Judiciário, incluindo ministros do STF. O ex-presidente e o então chefe da Abin na gestão bolsonarista Alexandre Ramagem não são alvos dessa ação.

Policiais federais cumprem 25 mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, além de medidas cautelares diversas da prisão, em cinco estados: São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Goiás e no Distrito Federal. As medidas judiciais foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal. Os servidores da Abin Rodrigo Colli e Eduardo Arthur Yzycky já foram presos.

Em um dos endereços dos investigados, a PF apreendeu 171.800 dólares em dinheiro vivo.

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De acordo com as investigações, o sistema de geolocalização utilizado pela Abin é um software intrusivo na infraestrutura crítica de telefonia brasileira. A rede de telefonia teria sido invadida reiteradas vezes, com a utilização do serviço adquirido com recursos públicos.

Além do uso indevido do sistema, apura-se a atuação de dois servidores da agência que, em razão da possibilidade de demissão em processo administrativo disciplinar, teriam utilizado o conhecimento sobre o uso indevido do sistema como meio de coerção indireta para evitar a demissão.

“Os investigados podem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei”, diz a PF.

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