Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Imagem Blog

Radar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

PGR faz nova denúncia contra Witzel e quatro desembargadores do TRT

Governador afastado do Rio e magistrados são acusados de corrupção, peculato e lavagem de dinheiro

Por Mariana Muniz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 mar 2021, 13h47 - Publicado em 2 mar 2021, 13h36

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou nesta terça-feira o governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) e os desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) Marcos Pinto da Cruz, Antonio Carlos de Azevedo Rodrigues, José da Fonseca Martins e Fernando Antônio Zorzenon da Silva.

Ao todo, 18 pessoas foram denunciadas ao Superior Tribunal de Justiça por crimes como corrupção ativa e passiva, peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O rol de envolvidos na ação inclui ainda o juiz do Trabalho Múcio Nascimento Borges, o pastor Everaldo Pereira, presidente do PSC, e familiares das autoridades. Essa foi a quarta denúncia apresentada pelo MPF contra Witzel. 

De acordo com a denúncia, o esquema de corrupção no Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região movimentou cerca de 16 milhões de reais em recursos desviados do Rio de Janeiro desde 2017. 

Segundo a PGR, os desembargadores aceitaram por dezenas de vezes, em oportunidades distintas, vantagens indevidas para incluir empresas no plano especial de execução da Justiça Trabalhista. Além das Organizações Sociais, o esquema beneficiou construtoras, consórcio de transporte, empresas de tecnologia, entre outras.

Ainda de acordo com as investigações, entre maio e outubro de 2019, o desembargador do Trabalho Marcos Pinto da Cruz ofereceu vantagem indevida a Witzel, ao então secretário de Saúde do Rio de Janeiro, Edmar Santos, e a agentes que atuavam em conjunto no esquema, como Pastor Everaldo, Edson Torres e Manoel Peixinho.  

Continua após a publicidade

Para o MPF, o intuito do desembargador era conseguir com que o estado do Rio de Janeiro pagasse os valores devidos a OSs por meio de depósitos em contas judiciais. Essas contas foram abertas após a inclusão das OSs em planos especiais de execução – providência esta que só foi tomada após o pagamento de vantagens indevidas a outros desembargadores do Trabalho.

Em outras fases da investigação, a PGR já acusou Witzel de ser o chefe da cadeia de comando do esquema, o responsável por garantir que o grupo criminoso que pagava as propinas conseguisse consumar desvios na máquina estatal. No último dia 11 de fevereiro, o governador afastado do Rio virou réu no STJ em razão da primeira denúncia feita pelo Ministério Público.

Na edição de Veja que está nas bancas, o Radar mostrou que Witzel, apesar das denúncias, ainda acredita que irá provar sua inocência.

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

2 meses por 8,00
(equivalente a 4,00/mês)

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.