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O governo considera que a primeira grande batalha do ano no Legislativo é a aprovação da CPMF.
Sem o tributo, disse ao Radar um ministro palaciano, o governo já começará o ano sabendo que não entregará a meta fiscal de 2016 e com a capacidade de investimento zerada.
Acontece que não será simples. Não será o apelo dramático, sob a justificativa de que a economia se deteriorou muito rápido, que vai convencer deputados em pleno ano eleitoral a jogar a conta para o contribuinte.
No Congresso, o prognóstico ainda é negativo para a votação do tributo.
O ministro Ricardo Berzoini foi instruído a só cuidar disso daqui para a frente. Resta saber de que munição ele dispõe, diante de um orçamento minguado e de cargos num governo desacreditado.