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Regiões Sul e Sudeste terão o maior prejuízo com tarifaço dos EUA, diz CNI

Veja como cada estado das regiões será afetado pela medida adotada pelos Estados Unidos contra o Brasil

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 jul 2025, 16h52

Em termos de impacto financeiro, os estados do Sudeste e do Sul serão os mais prejudicados, apesar de contarem com maior diversificação de mercados na pauta exportadora, mostra o estudo da CNI sobre os efeitos do tarifaço dos Estados Unidos contra produtos brasileiros.

Depois de São Paulo, que acumula maior perda financeira, Rio Grande do Sul e Paraná são os estados mais afetados, com base em dados da Universidade Federal de Minas Gerais.

Ocupando o segundo lugar de estado com maior impacto com o tarifaço, com potencial de retração de 1,917 bilhão de reais no PIB, o Rio Grande do Sul teve os Estados Unidos como terceiro maior destino de exportações, que totalizaram 1,8 bilhão de dólares no ano passado, representando 8,4% do total exportado.

“Os principais setores exportadores do estado são produtos de metal (US$ 322 milhões, 17,4%), fumo (US$ 237 milhões, 12,8%), couro e calçados (US$ 188 milhões,10,1%)”, diz a CNI.

No caso do Paraná, os EUA também aparecem como o terceiro principal destino comercial. “Em 2024, o estado exportou US$ 1,5 bilhão ao mercado americano, o que corresponde a 6,8% do total exportado no ano, sendo 97,5% provenientes da indústria de transformação. Madeira (US$ 614 mi, 38,7%), alimentos (US$277, 14,3%) e máquinas e equipamentos (US$ 217 mi, 13,7%) estão entre os principais setores exportados. O PIB estadual pode perder R$ 1,914 bilhão com o tarifaço de Donald Trump”, diz a CNI.

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Santa Catarina aparece em quarto lugar na lista de maior prejuízo financeiro (R$ 1,7 bilhão), mas é o estado com a segunda maior queda no PIB prevista: -0,31%. “Quase tudo que o estado vende aos EUA vêm da indústria (99%): madeira (US$ 650,7 milhões, 37,2%), automóveis (US$ 258,6 milhões, 14,8%) e máquinas e materiais elétricos (US$ 232,5 mi, 13,3%)”, diz a CNI.

Em quinto lugar, Minas Gerais pode amargar perdas de 1,6 bilhão de reais (-0,15% no PIB). “A participação da indústria nas exportações aos EUA foi de 66,1% em 2024. No total, Minas exportou US$ 4,6 bilhões aos americanos no ano passado, com destaque para metalurgia (US$ 1,7 bilhão, 37,6%); produção vegetal, animal e caça (US$ 1,5 bilhão, 33,6%) e alimentos (US$ 276 milhões, 6%). OS EUA são o 3º maior destino das vendas externas do estado”, diz a CNI.

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