Ronaldinho Gaúcho tem nesta quinta-feira uma segunda chance para comparecer à CPI das Pirâmides Financeiras na Câmara, à qual havia sido convocado dois dias atrás, mas faltou. Seu irmão e empresário, Roberto de Assis Moreira, conhecido como Assis, confirmou presença.
O craque da Seleção Brasileira pentacampeã do mundo em 2002 e seu irmão foram convocados para dar explicações sobre seu envolvimento com a empresa “18k Ronaldinho”, que prometia ganhos de 2% ao dia a seus clientes por meio de investimentos em criptoativos.
Depois de Ronaldinho e Assis faltarem na última terça-feira, o presidente da CPI, Aureo Ribeiro, remarcou a tomada de depoimento e disse que, se os irmãos não comparecessem, adotaria providências para conduzi-los coercitivamente à comissão – ou seja, sob escolta policial.
O requerimento de convocação do ex-jogador de times como Grêmio, PSG, Barcelona, Milan, Atlético-MG e Fluminense diz que, “em 2020, Ronaldinho se tornou réu em uma ação que pede R$ 300 milhões por prejuízos a investidores, em sua maioria pessoas simples e sem familiaridade com investimentos, seduzidas pela marca de um dos maiores jogadores de futebol da história”.
Integrantes do colegiado consideram a “18k Ronaldinho” um dos “principais esquemas alvo de investigações por suspeita de fraudes e pirâmide financeira com investimentos em criptomoedas”. Sócio da empresa, Marcelo Lara, também convocado para esta quinta-feira, sequer foi encontrado para receber a notificação da CPI.