São Paulo tem 1.700 presos perigosos soltos sem tornozeleira até domingo
Pela primeira vez em 10 anos, governo de SP libera presos com histórico de crimes violentos sem monitoramento eletrônico
violentos, não serão monitorados durante a saída temporária que iniciou na terça-feira passada e vai até o próximo domingo. Ao todo, 1.700 presos foram liberados.
Na semana passada, antes do feriado do Dia da Independência, uma mensagem do diretor do Centro de Segurança da Secretaria de Administração Penitenciária, Luiz Gonzaga de Oliveira Junior, circulou aos diretores das unidades prisionais de todos os estados. Por determinação do secretário Marcelo Streifinger, os presos não deveriam ser monitorados durante a saída temporária.
O presidente do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional (SIFUSPESP), Fábio Jabá, criticou a medida.
“Geralmente presos considerados mais perigosos, faccionados, com histórico de crimes sexuais e outros crimes violentos, são monitorados por tornozeleira a cada saída da prisão. A decisão de colocar essas pessoas na rua sem monitoramento, além de não ter precedentes no estado, é uma ameaça à segurança pública”, disse.