Sem esperanças
O gesto de Ayres Britto, que deixou para avaliar no fim do dia a petição que tenta evitar o fatiamento do julgamento do mensalão, foi interpretado como espécie de pré-negação do pedido. Não que os advogados estivessem muito esperançosos. A maior parte dos defensores sabia que o plenário do STF não iria rever a tese […]
O gesto de Ayres Britto, que deixou para avaliar no fim do dia a petição que tenta evitar o fatiamento do julgamento do mensalão, foi interpretado como espécie de pré-negação do pedido.
Não que os advogados estivessem muito esperançosos. A maior parte dos defensores sabia que o plenário do STF não iria rever a tese do fatiamento – que motivou duras discussões entre os ministros na semana passada.
E, até para evitar um estresse maior, ou irritar os ministros, os advogados preferiram marcar posição enviando o documento em papel, evitando que um deles tivesse que subir à Tribuna para fazer a defesa do não fatiamento logo no início da sessão.