Agnelo Queiroz não cansa de surpreender. A confusão da vez deixou o Banco de Brasília (BRB) à deriva.
Depois de nomear e a Câmara distrital aprovar Abdon Henrique para assumir o comando da instituição, Agnelo cedeu a pressões de petistas e bancários e voltou atrás.
Ontem, chamou Abdon, ex-secretário de Desenvolvimento, para uma conversa a sós e o desconvidou. Sem maiores explicações. Claro, não ia dar o braço a torcer e admitir que não aguentou o tranco dos seus correligionários, contrários à nomeação.
O recuo traduz a vulnerabilidade de Agnelo, cada vez mais isolado dos partidos que integram as bases aliadas local e nacional.