Desde o início do atual mandato do presidente Lula, a Polícia Federal abriu 32 inquéritos policiais diretamente relacionados a incêndios na Amazônia, no Pantanal e no estado de São Paulo. No total, são 5.559 inquéritos em trâmite sobre temáticas ambientais.
A PF atua em conjunto com os governos estaduais nas investigações. Para isso, além das tecnologias de satélite que monitoram focos de incêndio, são enviados peritos aos locais afetados. A corporação busca identificar os diretamente responsáveis pelos incêndios e os eventuais mandantes dos crimes.
Coordenadas pela nova diretoria Amazônia e Meio Ambiente, as diligências não apenas avaliam o dano direto causado pelos incêndios e o custo de recuperação das áreas afetadas, mas também calculam os serviços ecossistêmicos que deixam de ser prestados ao meio ambiente devido à devastação.
Com papel central no Plano AMAS (Amazônia, Segurança e Soberania), que visa fortalecer a segurança pública na Amazônia Legal, a PF quer criar o Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia, que reunirá oficiais de ligação de diversos países e representantes das secretarias de segurança pública dos nove estados da Amazônia Legal, além da Secretaria Nacional de Segurança Pública e da PRF.
Este novo Sistema de Segurança Pública da Amazônia funcionará orientado pelo Programa Estratégico de Segurança Pública da Amazônia e pelos nove Planos Táticos Integrados de Segurança Pública da Amazônia, que foram elaborados em conjunto pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e pelos nove estados da Amazônia Legal.