O grupo técnico de Cultura e Igualdade Racial do Gabinete da Transição visitou a sede da Fundação Cultural Palmares e não gostou do que viu. De acordo com integrantes da equipe, há problemas sanitários, de acessibilidade e infraestrutura.
A equipe constatou que o elevador não funciona no prédio, onde a Fundação funciona desde o ano passado, após cedência do espaço pela Empresa Brasileira de Comunicação. A estrutura ainda apresenta infiltrações e problemas elétricos, na conexão com a internet e mobília. O orçamento da entidade de fomento à cultura afro-brasileira foi de 2,5 milhões de reais, em 2022, e tem redução prevista para 1,4 milhão de reais no próximo ano.
A coordenação de Cultura e Igualdade Racial disse que novos concursos públicos são fundamentais para a continuidade do trabalho da Fundação Palmares. O quadro funcional é de 61 servidores, dos quais 23 estão ativos e seis com tempo de aposentadoria completo. Em 1992, o primeiro estatuto da fundação determinava o mínimo de 162 funcionários para o funcionamento da instituição.