Veja como a Polícia Federal de Minas Gerais anda com a estima nas alturas. No dia 24 de janeiro, o corregedor Kemyo Melo Guimarães editou um parecer para estabelecer que todo delegado da PF mineira passe a ser tratado pelo apodo de “excelência”.
Kemyo justificou o mimo aos colegas alegando que o delegado exerce “relevante função social”. Dito isso, o emprego de “excelência” passou a ser obrigatório nos documentos oficiais de todas as repartições da PF no estado.
Kemyo, que também é “excelência”, só não contava com a contrariedade da Federação Nacional dos Policiais Federais, que desde a instituição da curiosa regra vem articulando para derrubá-la.
A federação argumenta que o Manual de Redação da Presidência da República estabelece que o pronome de tratamento destinado às autoridades em geral é “Vossa Senhoria”.