Alô, Universidade Federal de Minas Gerais, viva o “algodão doce”! Entrem nessa onda, estudantes de verdade!!!
Existe uma chapa de não-esquerdistas disputando a direção do DCE da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A eleição termina hoje. A chapa que não é formada por militantes profissionais tem um nome interessante: “Onda”. Há um tanto de bom humor aí, como vocês lerão abaixo. Os esquerdistas estão bravos. Leiam texto publicado no site […]
Existe uma chapa de não-esquerdistas disputando a direção do DCE da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A eleição termina hoje. A chapa que não é formada por militantes profissionais tem um nome interessante: “Onda”. Há um tanto de bom humor aí, como vocês lerão abaixo.
Os esquerdistas estão bravos. Leiam texto publicado no site em.com.br. Volto em seguida:
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Termina nesta quinta-feira a eleição para o novo comando do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais (DCE-UFMG), entidade que no ano que vem completa 80 anos. A nova direção só deve ser conhecida na madrugada desta sexta-feira , já que a votação se encerra às 22h. A disputa este ano está movimentando o campus devido à participação no processo eleitoral de uma chapa classificada como de direita pelos adversários, rótulo rejeitado pelos seus integrantes, que se autodenominam “apartidários”. Batizada oficialmente de Onda, sigla para O Nosso Diretório Apartidário, a chapa 5 vem causando polêmica na disputa por causa do discurso contra a participação de alunos militantes de partidos políticos no comando do diretório.
Também estão na disputa as chapas Tempos Modernos, Há Quem Sambe Diferente, Reiventar e Voz ativa (que concorre à reeleição), todas com viés de esquerda. No mês passado, a hegemonia da esquerda há décadas no comando da Universidade de Brasília (UnB) foi quebrada com a vitória da chapa conservadora Aliança pela Liberdade. Em 2009, a chapa Reconquista também adotou discurso apartidário na campanha pelo DCE da Universidade de São Paulo (USP), mas acabou derrotada por outra, ligada ao PSOL.
Em sua página no Facebook, a Onda critica a participação do DCE-UFMG em debates como a crise no Egito, considerado como “assunto externo à UFMG”. “Todas as demais chapas que concorrem são vinculadas a partidos, todas têm rabo preso com PT, PCR (Partido Comunista Revolucionário), PSTU, PSOL, PDT, entre outros”, diz um trecho do manifesto.
Um dos integrantes da Onda, o estudante de ciências socioambientais Evandro José Graton, 36 anos, disse que a proposta da chapa é contra uma gestão com viés próximo da extrema-esquerda. “Se alguém disser no DCE que tem simpatia pelo PSDB, é execrado”, exemplifica. Para ele, 90% dos estudantes não se interessam pelo processo eleitoral porque não se sentem representados. Na eleição passada, votaram cerca de 10% dos 3 mil estudantes da UFMG. A Onda não tem ligação com a chapa homônima de esquerda que conquistou nos anos 80 o comando do DCE e que movimentou a cena cultural e política da capital mineira.
Algodão Doce
A nova Onda ofereceu show de rock e distribuiu algodão doce para alunos na saída do restaurante da universidade. “Disseram que a gente estava comprando voto. Não teve nada disso. Usamos desses recursos para chamar a atenção dos alunos.”, defende Evandro.
Integrante do atual diretório, Mateus Maltha, 25 anos, estudante de ciências sociais, diz que o discurso apartidário da Onda é de direita. “Ao longo dos tempos a direita vem perdendo espaço com a organização dos movimentos sociais e com o fortalecimento dos partidos. Esse discurso apolítico, em favor da não organização, é o discurso da direita, do fascismo”, rebate. Segundo ele, em honra à memória do ex-estudante da UFMG José Carlos da Mata Machado, que presidiu o diretório acadêmico da Faculdade de Direito e foi vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), morto pelo regime militar, é preciso rechaçar esse discurso. “Mata Machado lutou para que a gente pudesse ter eleição direta para o DCE , direito de pertencer a um partido político, entre outras coisas, por isso não podemos discriminar quem tem posição política ou é filiado a alguma partido”, defendeu.
A mesma crítica à Onda é feita pela estudante Isadora Scorcio, 19 anos, aluna de ciências sociais, integrante da Chapa Tempos Modernos, apoiada pela direção nacional da UNE. “Não ter posicionamento político a respeito de nada não tem jeito”. Para Mariah Mello, 25 anos, do curso de letras, que integra a chapa Há Quem Sambe Diferente, faz coro: “A gente fica preocupada com esse tipo de discurso, pois ele favorece os setores conservadores e enfraquece o movimento estudantil”.
Voltei
Esses esquerdistas são mesmo muito engraçados. Para eles, quem não tem partido “é de direita”. Bem, então o Brasil seria o pais mais direitista do mundo, né? Achei interessante a mocinha ali afirmar que seus adversários enfraquecem o movimento estudantil. É mesmo, é? Qual é a participação efetiva dos alunos da UFMG e das universidades públicas no processo eleitoral? Fraco e cooptado, o movimento estudantil está é hoje, certo? Ora, até por uma questão de lógica, a única chance que a UNE teria de deixar de ser pelega seria uma vitória improvável da direita para a sua direção.
Mas isso que chamam “direita” nem disputa a UNE porque as eleições SÃO INDIRETAS. Os sucessivos presidentes são, na prática, nomeados por um colégio eleitoral manipulado. Os antigos ditadores latino-americanos conseguiam ser mais… legítimos!
Comprar aluno com algodão doce? Tenham paciência! Isso é subestimar demais a inteligência dos estudantes! De resto, de “compra” e “venda”, quem entende é a UNE. O lulo-petismo comprou a entidade por R$ 40 milhões. E ainda vai lhe dar mais R$ 10 milhões.
Pra quê? Para nada! Para que os pelegos continuem “pelegando”…
Não sei se a “Onda” vai vencer. Tomara que sim! Não conheço ninguém nem tenho nada a ver com a chapa! Ainda que seja derrotada, o negócio é não desanimar e tentar de novo no ano que vem.
Quem quiser fazer militância partidária que vá atuar no partido, ora essa!