Fraudes e propinas em obras do Maracanã podem chegar a R$ 35 milhões
Por Reinaldo Azevedo
Atualizado em 30 jul 2020, 20h56 - Publicado em 20 abr 2017, 17h48
O juiz Marcelo Bretas aceitou ontem uma nova denúncia contra o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral. O peemedebista se tornou, assim, réu em uma ação penal pela sétima vez. Agora, ele é acusado de fraude em licitações e recebimento de propinas de 5% sobre o valor das obras de reforma do Maracanã e no PAC das Favelas. Além do ex-governador, outras 19 pessoas, entre agentes públicos e empresários, foram denunciadas. Os procuradores afirmam que Cabral e representantes de empreiteiras fraudaram a licitação das obras de reforma e modernização do estádio do Maracanã. A obra havia sido orçada em R$ 700 milhões, mas, com os aditivos, custou aos cofres públicos R$ 1,2 bilhão. Pelo menos R$ 35 milhões teriam sido pagos em propina. O MPF afirma também que os investigados fraudaram licitações envolvendo o PAC direcionado a favelas do estado. Há suspeita de superfaturamento de lotes em Manguinhos, no Complexo do Alemão e na Rocinha.
Entre os denunciados estão também o ex-secretário de Obras na gestão de Cabral, Hudson Braga, e o ex-secretário de Governo Wilson Carlos. Braga já está preso no Complexo de Gericinó, no Rio, e Wilson Carlos em Curitiba.
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