A Confederação Israelita do Brasil (Conib) se manifestou, no site da entidade, sobre os absurdos havidos na Universidade Federal de Santa Maria. Leiam o que vai no site.
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A comunidade judaica brasileira reagiu com indignação e repulsa à tentativa de dirigentes da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande de Sul, de fazer uma lista dos alunos e professores com origem israelense.
“É uma medida claramente discriminatória, feita por um funcionário de alto escalão do ensino federal, que precisa ser tratada com a gravidade que tem”, disse Fernando Lottenberg, presidente da Conib (Confederação Israelita do Brasil).
Segundo relatos da imprensa e documentos oficiais, a orientação para a identificação de alunos e professores com origens no Estado judeu foi feita por José Fernando Schlosser, pró-reitor dos cursos de pós-graduação da universidade, por meio de um memorando aos chefes dos programas do seu departamento.
Diante de ação dessa natureza, que suscita as piores memórias na comunidade judaica brasileira, a Conib e a Federação Israelita do Rio Grande do Sul estão avaliando as medidas de natureza política e jurídica a serem tomadas.