Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99

Reinaldo Azevedo

Por Blog Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
Continua após publicidade

Letícia Sabatella é um dos últimos suspiros da farsa esquerdista destes 13 anos

Atriz agora diz que vai usar bate-boca com manifestantes em favor do impeachment em uma peça de teatro

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 22h10 - Publicado em 3 ago 2016, 22h14
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Na sua danada irrelevância política, a atriz e criadora de caso Letícia Sabatella expressa os suspiros finais de uma farsa, que é a do esquerdista vítima das circunstâncias que não são sua escolha; que é a do defensor da justiça social em eterna luta contra os promotores da desigualdade; que é a do militante das flores vencendo o canhão.

    Letícia transformou isso tudo numa caricatura quando, no domingo, resolveu se meter numa manifestação anti-Dilma, certa de que seria, como foi, alvo da hostilidade dos que protestavam em favor do impeachment. O vídeo que ela própria tornou público demonstra a sua postura, vamos dizer, passivo-agressiva. Embora buscasse ser a perseguida, é o olhar subjetivo da câmera que avança sobre os presentes, não o contrário.

    Agora, leio na Folha uma informação do balacobaco.

    Esta senhora diz que vai escrever um texto a respeito, que comporá a abertura da peça “Haiti Somos Nós”, do grupo Os Satyros, ao qual ela pertence. Não sei se esse trabalho conta ou não com o incentivo da Lei Rouanet!

    A cada hora fica mais evidente que Letícia estava, vamos dizer, em busca de um “evento”. E aqueles que ela decidiu ter como adversários foram personagens involuntárias da sua pantomima. É um comportamento detestável.

    Continua após a publicidade

    Letícia é uma rematada ignorante política. Nota-se pelo vocabulário ao qual apela para tratar do assunto. Na sua bela cabeça oca, o mundo se divide entre os bons, grupo no qual se encontraria, e os maus; entre os que amam (os de sua turma) e os que odeiam.

    Essa ignorância misturada com ira santa tem lá os seus perigos porque não mede consequências. Fica evidente, até por seu próprio testemunho, que a Polícia Militar do Paraná atuou para protegê-la, inclusive de si mesma.

    Ainda assim, a gente nota a sua disposição de criticar a PM. Leiam:
    “A polícia chegou e me isolou. Mas não pediu para os manifestantes pararem. Tem um momento [do vídeo] em que eu falo: ‘Você precisa acalmá-los, eu não estou fazendo nada’. Eles queriam me colocar num camburão, mas eu falei: ‘Não, eu moro aqui’.”

    “Colocar no camburão”, se aconteceu, entenda-se, era uma maneira, reitero, de protegê-la. A forma de dizer isso é outra: “Eles queriam que eu ficasse em segurança dentro do carro, da viatura”.

    Continua após a publicidade

    Chego a ter pena dessa moça! Resolveu ser a mártir oportunista de uma causa em que se juntam ladrões, quadrilheiros, trapaceiros, bandidos e os realmente golpistas…

    Diz a atriz, sempre no seu papel: “Eu vou mover uma ação, vai ser preciso, foi muito grave. E o que eu passei é o que muitas pessoas estão passando. É necessário filmar, denunciar e mostrar que tem limite”.

    Claro que sim! Os que eventualmente forem transformados em personagens de sua narrativa deturpada também têm o direito de acusá-la, quando menos, de assédio moral.

    Não é assim que a música toca na democracia. Democracia cuja existência esta senhora já deixou claro não reconhecer.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.