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Paulo Roberto Costa diz que corrupção na Petrobras irrigou campanhas do PT, do PMDB e do PP em 2010; em depoimento à Justiça ele implica os petistas José Eduardo Dutra, ex-coordenador da campanha de Dilma, e Renato Duque, ex-diretor da estatal

Por Márcio Cesar Carvalho e Samantha Lima, na Folha. Volto no próximo post. Em seu primeiro depoimento à Justiça após ter feito um acordo de delação premiada, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou que o esquema de corrupção na estatal irrigou campanhas de três partidos nas eleições de 2010: PT, PMDB e PP, segundo […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 02h54 - Publicado em 8 out 2014, 21h37
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    Por Márcio Cesar Carvalho e Samantha Lima, na Folha. Volto no próximo post.
    Em seu primeiro depoimento à Justiça após ter feito um acordo de delação premiada, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou que o esquema de corrupção na estatal irrigou campanhas de três partidos nas eleições de 2010: PT, PMDB e PP, segundo apurou a Folha. Naquele ano, foram disputadas eleições para presidente, governadores e deputados. Deflagrada em março pela Polícia Federal, a Operação Lava Jato descobriu um esquema de desvio de dinheiro da Petrobras que envolveu Costa, doleiros e fornecedores da estatal. Segundo a PF, uma “organização criminosa” atuava dentro da empresa. O esquema teria movimentado R$ 10 bilhões.

    No depoimento, ele disse que o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, ligado ao PMDB, também teria participado das irregularidades. Paulo Roberto disse ter recebido R$ 500 mil do presidente da Transpetro. O ex-diretor da estatal também citou José Eduardo Dutra, atual diretor da Petrobras e ex-presidente da BR Distribuidora, como participante dos esquemas do grupo. Dutra também presidiu o PT. Segundo Paulo Roberto, três ex-diretores da Petrobras fizeram parte do esquema: Nestor Cerveró, Jorge Zelada e Renato Duque. No depoimento, ele reconheceu ter recebido dinheiro da Odebrecht, citou o nome do executivo Márcio Farias como sendo seu contato, mas não citou valores, segundo informou o advogado Haroldo Nater, que defende Leonardo Meirelles, apontado como laranja do doleiro Alberto Youssef no laboratório Labogen, usado para lavar dinheiro.

    Segundo a Folha apurou, Paulo Roberto disse que a propina correspondia a 3% do valor líquidos de contratos da Petrobras, que eram divididos entre ele e partidos políticos. Afirmou também que o CNCC, consórcio Camargo Corrêa pagou propina para ganhar obras da Petrobras, segundo seu advogado, Antonio Augusto Figueiredo Basto. Basto disse que políticos lideravam o esquema, e não o doleiro Alberto Yousseff, como acusa a Polícia Federal. Costa foi levado nesta quarta-feira do Rio, onde está em prisão domiciliar, para Curitiba (PR), em um voo comercial da Azul, com escolta da Polícia Federal.

    Edson Ribeiro, advogado de Nestor Cerveró, diz que não pode considerar qualquer declaração despida de provas e que ainda não sabe do que se tratam as declarações de Paulo Roberto Costa. O Consórcio CNCC comunicou, por meio de nota, que não teve acesso ao depoimento e que repudia qualquer acusação de atuação irregular.A Folha não conseguiu contato com os demais citados.
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