O pilantra Edward Snowden, o delator do chamado “esquema de espionagem” da NSA, a agência americana, agora quer asilo no Brasil. Bolívia, Nicarágua e Venezuela já lhe ofereceram guarida. Mas ele prefere Banânia. Deve gostar de caipirinha, jabuticaba e pororoca.
Redigiu uma carta, que fará parte de uma campanha do site de petições Avaaz, mais uma das organizações multinacionais criadas pelo multibilionário George Soros — aquele que financiou a campanha em favor da legalização da maconha no Uruguai. Segundo informa Fábio Zanin na Folha de hoje, Glenn Greenwald, o jornalista americano, ex-correspondente do Guardian, que mora no Rio, vai liderar a campanha. Foi ele o primeiro a divulgar os documentos roubados — o nome é esse — por Snowden.
Na carta, afirma:
“Muitos senadores brasileiros pediram minha ajuda com suas investigações sobre suspeita de crimes contra cidadãos brasileiros. Expressei minha disposição de auxiliar, quando isso for apropriado e legal, mas infelizmente o governo dos EUA vem trabalhando muito arduamente para limitar minha capacidade de fazê-lo”.
Ou por outra: ele se oferece abertamente para, tendo asilo no Brasil, fazer proselitismo contra um país com o qual mantemos relações diplomáticas. Talvez ignore as nossas leis. Asilados e refugiados não podem participar de manifestações políticas em nosso território. Aliás, todos os países do mundo têm legislação parecida.
Snowden, é bom que fique claro, é um traidor de sua própria pátria. Ele trabalhava para uma agência de Inteligência. Imaginem se outros países estimulassem agentes brasileiros a entregar segredos do Brasil. Tipos assim são párias internacionais. Ele foi recebido na Rússia por razões óbvias. Em muitas décadas, os EUA não ficavam numa situação tão difícil com seus aliados. E isso é tudo o que queria o prtoditador Vladimir Putin.
Espero, sinceramente, que o governo Dilma não ceda à tentação, embora tenha cá meus temores. A política externa brasileira, sob o comando do PT, padece de um antiamericanismo primitivo, tosco e mixuruca, que já se revelou mais de uma vez.
O que o Brasil ganharia dando abrigo a Snowden? Apenas relações mais tensas com os EUA. A troco de quê? Mas é compreensível que o espião faça essa essa aposta: “Pô, vou pra lá; eles recebem até terroristas!”. Deve esperar o mesmo tratamento de herói dispensado a Greenwald, que vai liderar a campanha, em parceria com o brasileiro David Miranda, seu namorado.
O jornalista americano já usou o Brasil como plataforma de sua luta contra o governo dos EUA. Agora, quer que o país dê guarida a um espião traidor. É o fim da picada! A Venezuela de Nicolás Maduro o que quer. Ele que vá para Caracas!