Propina paga pela SBM na Petrobras pode ter atingido 5%, sugere gravação
Por Leandro Colon, na Folha: Uma gravação apresentada às autoridades brasileiras pelo ex-diretor da SBM Offshore Jonathan Taylor sugere que a propina paga pela empresa holandesa para fazer negócios com a Petrobras pode ter atingido 5% em alguns casos. A gravação faz parte do pacote de documentos que Taylor entregou à CGU (Controladoria-Geral da União) durante a campanha […]
Durante a conversa, Tagher foi questionado por Chabbas sobre a atuação do lobista Julio Faerman, representante da empresa no Brasil. Tagher explicou que Faerman cobrava comissões equivalentes a 3% dos pagamentos que a SBM recebia da Petrobras. Segundo ele, o lobista dizia que ficava com 1% e distribuia os 2% restantes. Em alguns casos, segundo Tagher, as comissões podiam chegar a 4% ou 5%. “A história padrão [de Faerman] era de que 1% era para ele e 2% para ser desembolsado, às vezes 4%, 5%”, disse Tagher. Taylor então perguntou: “Isso ia para as pessoas da Petrobras?”. Tagher respondeu: “Sim”.
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