Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99

Rio Grande do Sul

Por Veja correspondentes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Política, negócios, urbanismo e outros temas e personagens gaúchos. Por Paula Sperb, de Porto Alegre
Continua após publicidade

‘Atentado à democracia’, diz Raquel Dodge sobre morte de Marielle

Procuradora-geral da República espera que assassinato seja desvendado antes de necessidade de federalização

Por Paula Sperb
Atualizado em 16 mar 2018, 13h05 - Publicado em 16 mar 2018, 11h04
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse na manhã desta sexta, em Porto Alegre, que o assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol), no Rio de Janeiro, é um “atentado à democracia”. Além disso, Dodge disse que espera que o crime seja solucionado pelas autoridades estaduais antes que seja necessário federalizar a investigação. Dodge está na capital da gaúcha para participar de reuniões sobre o balanço dos quatro anos da operação Lava Jato.

    “Assassinatos de líderes políticos são um atentado à democracia. A vereadora Marielle era uma importante líder política do estado do Rio de Janeiro e era uma líder porque era defensora dos direitos humanos, ela dava voz à comunidade, dava voz aos que não têm voz. Ela conseguiu, por sua ação vibrante, expressiva, ser a voz da comunidade contra a violência policial, contra a corrupção de verbas públicas. Estes dois temas estão unidos”, disse Dodge à imprensa.

    A procuradora-geral disse que espera que o crime seja desvendado e punido antes de uma possível federalização da investigação, por meio da participação da Polícia Federal. “O pedido de federalização é um passo que será avaliado oportunamente na medida em que essas investigações se desenrolem. Nossa expectativa é que isso não seja necessário. Temos um país em que o nível de impunidade é ainda muito elevado, [por isso] acompanhamos todas essas investigações com muita seriedade desde o seu nascedouro”, afirmou.

    A procuradora-geral encontrou o interventor do Rio de Janeiro, o general do Exército Walter Souza Braga Netto, na última quinta-feira. Ela espera que o acompanhamento do MPF sirva de estímulo para desvendar o caso. Ela também encontrou membros das promotorias estadual e federal, Polícia Civil e secretaria de segurança pública.

    “Nosso primeiro esforço foi entender esse crime na gravidade que ele tem. Não é simplesmente o assassinato de uma pessoa importante. É um assassinato de uma líder política, de uma defensora de direitos fundamentais. É assim que esse fato precisava ser visto, no contexto do que ele representa não só para uma vida humana, para a vida de duas famílias, mas também do contexto da vida política do Rio de Janeiro e do nosso país”, disse Dodge.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.