O último pronunciamento do presidente, sem agressão a governadores, promoção de medicamentos perigosos e ameaças à democracia, deixou o Brasil assustado. Uma especialista em efeitos especiais de Hollywood, no entanto, matou a charada: tratava-se de um deepfake, tecnologia em que o rosto de um ator é substituído por outro.
Apesar de não ter ofendido ninguém, o ator que interpretou Jair não disse nenhuma verdade no discurso em que o Brasil aparece entre os mais vacinados do mundo. Até o boa-noite foi falso, uma vez que o vídeo foi gravado de tarde. Com medo do Centrão e ameaçado pelo efeito Lula, a próxima aparição pública do verdadeiro Jair será de sunga, uma vez que a água já está encostando na bunda.
Publicado em VEJA de 31 de março de 2021, edição nº 2731