Na edição de VEJA da semana, o remake de Pantanal escancara os sinais dos novos tempos das novelas da Globo, que estão tomando um verdadeiro banho de loja para reconquistar o público da TV aberta — disputado com a variedade de opções dos streamings e o vício nas redes sociais. Rejeitada pela Globo no passado, a novela explodiu o ibope da extinta Manchete em 1990, e foram gastos meses de negociações para que o autor Benedito Ruy Barbosa liberasse a licença para a emissora produzir o remake agora em 2022.
Para o autor, pesou mais a escolha de seu neto, o também autor Bruno Luperi, para cuidar do roteiro da adaptação. “Foi uma negociação longa”, diz um diretor da emissora. “O Bruno é muito jovem, mas tem as novelas na veia e uma indiscutível interlocução com o avô.” Mas o fator financeiro deu o empurrão final: Barbosa recebeu da Globo uma bolada na casa dos 5 milhões de reais pela licença para fazer a nova Pantanal. Negócio fechado, o veterano passou a atuar como um consultor informal do neto no remake.
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