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As acusações de atriz trans que inquietaram os bastidores de ‘Bebê Rena’

Fenômeno na Netflix, série lida com temas como perseguição e abuso sexual — e causa polêmica com detalhes sobre a escolha de elenco

Por Thiago Gelli Atualizado em 9 Maio 2024, 15h05 - Publicado em 6 Maio 2024, 12h11

Um mês após sua estreia na Netflix, Bebê Rena se mantém no topo das séries mais assistidas da plataforma e já é assunto geral por seu retrato perturbador de uma relação obsessiva, baseado nas próprias experiências do criador Richard Gadd, de 34 anos, com uma perseguidora e o abuso sexual. Já na sexta-feira, 3 de maio, outro ponto entrou na conversa quando a atriz transgênero Reece Lyons — 10 anos mais nova que o ator — confirmou ao portal Deadline que havia tido uma experiência que culminou em investigações contra Gadd nos bastidores. A produção, porém, o isentou de qualquer queixa ao avaliar a ausência de transgressão.

Segundo o relato da atriz, o comediante a procurou diretamente para oferecer o papel de Teri, inspirado por uma ex-namorada que havia escondido na vida real por temer o julgamento de transfóbicos. Após fazer a proposta profissional, porém, ele teria logo confessado sua atração por Lyons e a chamado para um encontro. Em uma série de postagens na rede X, antigo Twitter, ela conta que aceitou o convite e, já na ocasião, apontou para o roteirista que ele teria “uma tendência a usar mulheres trans de fetiche”. Ele, então, teria partido para a defensiva e frustrado as expectativas da atriz, que encerrou o enlace na semana seguinte, dizendo que não se sentia confortável em manter relações amorosas com o criador da série ao mesmo tempo em que fazia os testes para o papel. Gadd compreendeu, mas retomou contato 15 dias depois, antes de encerrar definitivamente qualquer ligação com ela.

Em seu relato, Lyons afirma ter se sentido “abismada” pelos paralelos entre as próprias experiências traumáticas que Gadd confessa na série e sua dinâmica com ele. No texto, a atriz ainda acusa Gadd de ter transtornos de personalidade próprios do Borderline e de ter tentado ludibriá-la. Ela nega, porém, ter sofrido qualquer tipo de abuso, justificando a divulgação do caso como um apelo para a conscientização sobre os efeitos da saúde mental em relações sociais e um alerta para que jovens atores estabeleçam limites com colegas de trabalho. “Essa indústria tem o dever de proteger você e seu bem-estar emocional”, disse.

A atriz ainda fez a audição para o papel três meses após o fim do relacionamento, mas não conseguiu a vaga, que foi parar nas mãos de Nava Mau, atriz trans que já havia estrelado a série Generation. Fontes próximas ao autor confirmaram ao Deadline que ele entrou em contato com Lyons para dizer que seu trabalho tinha sido excepcional, mas que a Netflix desejava um nome mais famoso para o papel.

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A produtora Clerkenwell Films tomou ciência das acusações em 16 de abril, quando Lyons fez sua declaração nas redes sociais sem nomear Gadd ou a série. Ao fim, a empresa julgou que o criador agiu profissionalmente e não comprometeu o andamento da escolha de elenco. Tanto ela quanto a Netflix, porém, negaram comentar o assunto para o veículo.

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