Faustão comenta rapidez do transplante e revela detalhe decisivo
Apresentador concedeu a primeira entrevista desde que foi submetido à cirurgia em agosto, e detalhou como se sente

Na noite desse domingo, 9, Faustão concedeu a primeira entrevista após passar por um transplante de coração no fim de agosto. Ao Domingo Espetacular, da Record, o apresentador disse que uma questão biológica foi decisiva na velocidade do processo. “A minha grande sorte foi o tipo de sangue, eram só três pessoas na fila”, explicou o apresentador.
Questionado por Fabíola Reipert sobre as acusações falsas de que teria “furado a fila”, Fausto Silva disse que não adianta se chatear com isso. “A internet abriu espaço pra todos os imbecis do mundo. A gente tem que conviver com esse mundo de hoje. Quem pensa o mal é sempre gente do mal, não adianta você querer mudar”, disparou ele.
Vale lembrar que a “fila” de transplantes é gerenciada pelo SUS e a posição de um paciente que espera um órgão é determinada pelo grau de gravidade de sua situação. A ordem de chamada depende de critérios técnicos, como tipo sanguíneo, peso, altura e compatibilidade genética com os doadores.
Ainda em recuperação, Faustão vê a cirurgia como a parte mais fácil do processo, e acordou no dia seguinte se sentindo “um carro velho com motor novo”. O pós-operatório, no entanto, exigiu, e ainda exige, cuidados extensos. “É impressionante, instalou o coração, ele já começou a funcionar. O problema são as outras coisinhas. Pele seca, ficar 45 dias em cama de hospital, refazer toda a musculatura, fazer a reabilitação com fisioterapia, muita disciplina, muita paciência.”
Empenhado nas sessões de fisioterapia, e na recuperação como um todo, o apresentadora ainda não tem planos de voltar para a televisão, deixando a decisão final sobre sua carreira para o futuro. “Não estou muito decidido ainda não, vamos ver. Nunca falo não, jamais, mas ainda estou muito focado na saúde. Primeiro tem que focar nisso, depois… o ano que vem vou ver.”