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‘Me inspirei em Beyoncé’, diz atriz de Anéis do Poder sobre rainha Míriel

Cynthia Addai-Robinson conversou com VEJA sobre sua atuação na segunda temporada de 'O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder', na Amazon Prime Video

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 set 2024, 10h10 - Publicado em 2 set 2024, 09h00

Conhecida por papéis em séries de policiais ou dramáticas, a atriz britânica Cynthia Addai-Robinson deu uma guinada na carreira ao aceitar interpretar a corajosa rainha Míriel, de Númenor, em O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder, cuja segunda temporada acabou de estrear no Prime Video. Sua personagem é uma mulher poderosa que ficou cega após liderar uma batalha para salvar os humanos. Em conversa com VEJA, a artista falou dos desafios de atuar em séries de fantasia e o interesse que o público tem pelo tema.

A nova temporada de O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder promete ser mais agitada e, finalmente, fazer a história avançar. Se na primeira fase o roteiro privilegiou a apresentação dos personagens, agora, a ideia é desenvolver a trama. Com um orçamento bilionário, a série se tornou uma das apostas mais ousadas e arriscadas da Prime Video por contar uma parte da história do Senhor dos Anéis mencionada apenas em notas de rodapé por seu criador J.R.R. Tolkien.

Ambientada na Segunda Era, os acontecimentos precedem em milhares de anos aos ocorridos na trilogia O Senhor dos Anéis, de Peter Jackson, e conta sobre a ascensão de Sauron e sua aliança com os Orcs, culminando na guerra travada contra a aliança dos homens, anões e elfos. Confira a seguir os melhores trechos:

Na segunda temporada, sua personagem, Míriel, está cega e em uma disputa de poder. Quais foram os desafios em interpretá-la nesta segunda temporada? Como atriz, você quer ter todas essas camadas, certo? Isso realmente lhe dá algo para cravar os dentes. Fiquei feliz ao ver que, entre todos esses desafios, há um sentimento de força e coragem. Na verdade, uma crença de que ela precisa tentar tomar as melhores decisões para o bem de seu povo, os numenorianos. Ela perdeu uma batalha e muitos bons soldados. Perdeu a visão e também seu pai. Além de tudo, seu primo parece pronto para intervir e tomar o poder. Mesma que ela seja a herdeira legítima, não será tão simples.

Como foi ter que interpretar uma personagem que precisa lidar também com diversos lutos? Sim. Não apenas o luto por seu povo e seu pai, mas também o luto pela mudança da sociedade. Ela mudou. Númenor mudou. Não há como retroceder. Há um luto pela perda dessa sensação de paz e estabilidade. A história está definitivamente se movendo para um lugar mais sombrio. Ela compartilha essa dor com Elendil, que também está de luto por seu filho. Ao compartilhar esse fardo juntos, lhe permite construir confiança um no outro. Diante do luto, ela terá que demonstrar quem ela realmente é.

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Na primeira temporada, houve gente que não gostou de ver a diversidade dos personagens, como um elfo negro e mulheres em posições de poder. É possível combater esse tipo de preconceito? O mundo é um lugar diversificado. Tudo o que fazemos é refletir o mundo como ele é, da melhor maneira possível. Eu realmente não penso sobre o que as pessoas não gostam. Isso não me motiva. Enquanto viajamos pelo mundo para divulgar a série, conhecemos os fãs. A atração é exibida em vários idiomas, em diferentes países, e há fãs do Senhor dos Anéis em todos os cantos do globo. Só faz sentido mostrar a Terra Média como você apresentaria a Terra. O que fazemos é refletir o mundo real à nossa maneira. E estou muito orgulhosa de fazer parte disso.

Você se inspirou em alguém para criar sua versão da rainha Míriel? Não sei. Talvez Queen B? Beyoncé. Pensei muito nisso na primeira temporada. O desafio de ser um líder de um país ou organização é muito solitário. É aquele ditado que fala sobre o peso da coroa na cabeça. É muita responsabilidade. Há poucas pessoas que conseguem se identificar com os desafios da liderança. Podemos olhar para os líderes mundiais ao longo da história e compreender que em tempos de crise, eles realmente precisam tomar boas decisões. Vejo Míriel como alguém que tem um centro moral muito forte, e ela está realmente tentando tomar as melhores decisões que pode para salvar seu povo e o destino da Terra Média.

Na sua carreira como atriz, muitos de seus trabalhos foram em produções dramáticas ou policiais. O que te atraiu em fazer uma série de fantasia? Eu adoraria dizer que escolhi esse trabalho. Mas ele meio que me encontrou. Sempre que você tem uma nova experiência, você mergulha em uma nova história também. Filmamos a primeira temporada na Nova Zelândia e a segunda no Reino Unido e nas Ilhas Canárias.  Portanto, trata-se tanto do trabalho em si, da história, mas também da experiência e de trabalhar com talentos incríveis de todo o mundo, na frente das câmeras, por trás das câmeras. Não posso dizer que precisei simplesmente escolhê-lo, mas era para ser assim. Então, estou muito feliz que tenha dado certo.

E por que tanta gente gosta de séries de fantasia? Por mais que existam elementos fantásticos, a história funciona em um nível humano. Todos entendemos o que é ter medo. É uma realidade intensificada, mas ainda uma realidade no fim das contas. As emoções são reais. E então o resto é divertido. É divertido ver uma águia voadora gigante. É divertido ver um monstro marinho.

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Sobre o universo do Senhor dos Anéis, como foi sua pesquisa para essa série? Eu não conhecia tanto a literatura. Eu vi os filmes de Peter Jackson e obviamente adorei. Na primeira temporada, eu li o máximo que pude para me familiarizar especificamente com Númenor e Míriel, porque são coisas que Tolkien criou. Númenor é essencialmente a versão de Tolkien da lenda da Atlântida. Portanto, a lenda da Atlântida é uma mitologia muito mais antiga que existia antes dele. Essa é a versão dele. Ainda havia muito espaço para preencher as lacunas e acrescentar ao que ele já havia criado. Então, é quase como se alguém desenhasse um esboço e você pegasse a tinta e a embelezasse.

Você se considera uma geek? Eu me sinto como uma geek. Amo que existe uma comunidade em torno dessa cultura. Estivemos na CCXP, no Brasil, e foi incrível porque ficamos maravilhados com a paixão e a emoção dos brasileiros. Realmente, foi comovente. Foi tipo, uau!

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