A 66ª edição do Grammy Awards, na noite de domingo, 4, teve inúmeros momentos históricos para os artistas. Um deles protagonizado pela cantora Miley Cyrus, 31. O mais recente lançamento: Flowers, faixa do oitavo álbum, Endless Summer Vacation, rendeu a artista indicações em cinco categorias, das quais ela venceu duas: ‘Melhor Performance Pop Solo’ e ‘Gravação do Ano’ (considerada uma das mais importantes da cerimônia), marcando as primeiras vitórias da cantora na premiação. Ao receber o primeiro gramofone, entregue pela cantora Mariah Carey, a estrela fez um breve discurso para celebrar sua primeira vez como vencedora de um Grammy. “Tinha um menino pequeno e tudo o que ele queria de aniversário era uma borboleta. Então, os pais deram e ele uma rede de borboleta. E ele estava tão animado que foi lá fora no sol e começou a persegui-las. Mas, sem sorte, ele se sentou no chão, desistiu e ficou bem sobre o fato de que não pegaria uma borboleta linda. E quando ele fez isso, foi quando a borboleta pousou na ponta de seu nariz. Essa música, Flowers, é minha borboleta”.
Durante a performance, Miley reforçou os paralelos encontrados na música com a sua vida pessoal, que remetem ao antigo relacionamento com o ator Liam Hemsworth, ao mesmo tempo que celebrava sua primeira vitória, alterando parte da letra para: “comecei a chorar, então percebi que eu ganhei meu primeiro Grammy”. Mais tarde na cerimônia, ela retornou ao palco para receber seu segundo prêmio: ‘Gravação do Ano’, entregue pelas mãos do produtor Mark Ronson e da atriz Meryl Streep, o que a levou a fazer seu segundo e último discurso. “Obrigada a todos! Esse prêmio é maravilhoso, mas espero de verdade que não mude nada porque minha vida foi linda ontem. Nem todo mundo vai ter um Grammy, mas todo mundo é espetacular. Então, por favor, não pensem que isso é importante. Mesmo sendo muito importante. Estamos muito animados em colocar isso [prêmio] no piano”.
A cada aparição, a cantora estadunidense vestiu um look diferente — todos escolhidos pelo stylist Bradley Kenneth e com alguns fatores em comum: muito brilho e inspiração em divas de décadas passadas, como Cher e Tina Turner. O primeiro foi uma peça toda de correntes e alfinetes feita sob medida pela Maison Margiela; o segundo, um macacão preto de paetês no estilo anos 1970, de Bob Mackie; o terceiro, na performance de Flowers, um vestido curto do mesmo designer; o quarto, um vestido longo de ombro só e fenda lateral marrom da Gucci; e por último um macacão de renda preto sem alças, com aplicações de cristais e franjas nas mangas, também de Bob Mackie.