Parecia um baita negócio, tanto que Marília Gabriela e os filhos, Cristiano e Theodoro, investiram mais de 1 milhão de reais (três cotas de 375 000) no Paris 6, rede de bistrôs famosa muito mais pelos clientes-celebridades do que pela excelência gastronômica. A receita desandou e agora, sete anos depois, a jornalista e o empresário Isaac Azar, dono da marca, travam uma renhida batalha jurídica. Marília quer reaver o investimento e o acusa de ter dado uma pedalada na reestruturação da empresa, escondendo balancetes. Azar diz que não há atraso e que ela “vazou” o caso (que corre em segredo de Justiça) para pressioná-lo a pagar antecipadamente. “Os valores serão restituídos no prazo em contrato, no final do primeiro semestre de 2022”, afirma o dono dos três Paris 6 de São Paulo, sobreviventes da rede que chegou a ter oito endereços próprios.
Publicado em VEJA de 20 de outubro de 2021, edição nº 2760