Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Mês dos Pais: Revista em casa por 7,50/semana
Imagem Blog

VEJA Gente

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notícias sobre as pessoas mais influentes do mundo do entretenimento, das artes e dos negócios

A nova masculinidade que tem interferido na construção de galãs no cinema

Felipe Viero, pesquisador de gênero e sexualidade da UFMG, fala à coluna GENTE

Por Giovanna Fraguito 24 ago 2025, 17h00

Apostando na nostalgia, mas ao mesmo tempo atualizando seus mais icônicos personagens, diversos filmes com galãs clássicos de Hollywood vêm ganhando nova roupagem. Um deles é Gladiador 2, lançado em 2024, que possui Paul Mescal no papel principal. O ator, com traços mais delicados que Russell Crowe, também era conhecido por papéis sensíveis, como em Pessoas Normais, Aftersun e Todos Nós Desconhecidos. Além deste, Rambo, eternizado por Sylvester Stallone, será interpretado Noah Centineo, que ganhou fama em filmes teens, como a versão jovem do personagem. E o novo James Bond está sendo disputado por Jacob Elordi, Tom Holland e Harris Dickinson. Felipe Viero, pesquisador na área de comunicação, gênero e sexualidade, professor do Departamento de Comunicação da UFMG, fala com a coluna GENTE sobre a construção dessa nova masculinidade. 

“A gente fala em masculinidades, porque são variados e atravessados por múltiplos aspectos os modos como os sujeitos performam o gênero. Sujeitos brancos, heterossexuais, de classe média, por exemplo, não performam o gênero da mesma forma que um sujeito homossexual ou um sujeito negro que habita numa região periférica de uma classe mais baixa. Quando a gente fala em Hollywood, está falando de uma masculinidade atravessada por marcadores e índices globais. Algo que nessas figuras, seja no Gladiador, seja no Rambo ou no James Bond, o que aparece muito é a masculinidade que se define como hegemônica, dominante, a partir de determinada performance corporal. São sempre de sujeitos musculosos, viris e que vivenciam essa masculinidade a partir de lugares específicos. No entanto, isso vem mudando. Por exemplo, hoje a gente já tem uma possibilidade de sujeitos homossexuais em posições hegemônicas e de maior visibilidade. A gente tem também presença de sujeitos negros. O galã era figura restrita a um sujeito branco, hiper musculoso. A sociedade muda e o homem muda. E aí muda a representação no cinema, na televisão, na telenovela”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

MELHOR OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
De: R$ 16,90/mês
Apenas 9,90/mês*
OFERTA MÊS DOS PAIS

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 7,50)
De: R$ 55,90/mês
A partir de 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.