A repórter que tirou os correspondentes da Globo do eixo em 2022
Raquel Krähenbühl tem se sobressaído na cobertura da política americana
Há 16 anos nos Estados Unidos, com quatro eleições presidenciais norte-americanas, Raquel Krähenbühl, 37 anos, tem se destacado como correspondente da Globo em Washington. Ao entrar ao vivo nos principais telejornais da emissora, trazendo detalhes dos bastidores da cobertura política no país, Raquel já teve pelo menos dois grandes momentos no ar: foi a única repórter brasileira a acompanhar a invasão do Capitólio por apoiadores de Donald Trump em janeiro de 2021 e, neste ano, entrevistou o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Seu estilo “atrevido” de ir às ruas atrás de matérias tem imposto certo desconforto em correspondentes mais “tradicionais”, que preferem apenas repercutir os fatos em estúdios ou dentro de suas casas. Raquel, ao contrário, está sempre na rua, no calor do momento. Já há um movimento para que correspondentes veteranos abram mão do comodismo de comentar manchetes de jornais locais e ganhem as ruas com novidades palpitantes.