A vitória de Tatá Werneck contra empresa que a ‘colocou’ em CPI
Atriz é investigada por ter feito propaganda de criptomoedas
Tatá Werneck, 40, no ar como Anely na novela Terra e Paixão, conseguiu nesta quinta-feira, 31, uma decisão no TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) contra a Atlas Quantum, empresa de criptomoedas acusada de fraude na atual CPI das Criptomoedas. A atriz, juntamente com o ator Cauã Reymond, foi garota-propaganda da empresa que hoje é investigada por lesar 200 mil clientes com investimentos fraudulentos em bitcoins.
Após ser convocada para depor na CPI no início de agosto, os advogados de Tatá descobriram que a Atlas ainda usava peças, como vídeos e fotos da atriz, produzidas anos atrás. Ela assinou contrato em maio de 2018 e, na teoria, a empresa deveria retirar toda a sua imagem até 28 de dezembro daquele mesmo ano, sete meses após a assinatura. “Quando a autora tomou ciência de que seria convocada para depor na CPI das Criptomoedas por ter sido garota-propaganda da Atlas, descobriu que a ré não havia retirado as propagandas de seu perfil no Facebook, mantendo 15 publicações de fotos e vídeos com a imagem, a voz e o nome de Tata Werneck”, diz a petição inicial da ação.
Na decisão de hoje, foi reconhecido pelo desembargador Paulo Roberto Campos que a Atlas fazia uso indevido de publicidade que deveria ter sido encerrada em 2018. A Justiça deverá intimar a empresa e o Facebook para a retirada das peças com a atriz.