Um dos movimentos mais marcantes de 2021 foi o desmonte da globalização dos artistas brasileiros. Acelerando um processo iniciado no ano anterior, a Rede Globo, que exigia dedicação total das mulheres mais bonitas do país — e homens também —, encerrou contratos de exclusividade com quase todo mundo, abrindo caminho para um estouro de beldades e galãs na direção dos serviços de streaming.
Entre as belezas desligadas está Angélica, 48 anos, há 25 na emissora. “No meu caso, estava um pouco acomodada e presa a uma situação na qual não tinha liberdade”, justifica. Mais que depressa, a apresentadora sacramentou seu contrato com a HBO Max, que qualifica de “relação aberta de muito respeito”: já tem três projetos engatilhados, mas nada impede que trabalhe em outras plataformas e até na própria Globo.
Publicado em VEJA de 29 de dezembro de 2021, edição nº 2770