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Astrofísico da USP comenta ‘óvnis’ avistados em espaço aéreo nacional

Marcelo Rubinho fala dos registros divulgados recentemente pelo Arquivo Nacional

Por Mafê Firpo 23 ago 2024, 12h00
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    Marcelo Rubinho, astrofísico da USP (Marcelo Rubinho/Arquivo pessoal)

    Na semana passada, o Arquivo Nacional publicou cerca de 30 documentos de relatos de pilotos brasileiros que afirmaram ter avistado disco voadores no espaço aéreo nacional nos últimos anos, só em 2023, 80 objetos foram identificados. Um dos primeiros registros foi feito dia 13 de janeiro, quando os pilotos um voo da companhia Azul com destino a Belém relataram ter observado duas luzes brancas que se moviam em um padrão de ziguezague. Em 7 de fevereiro outro objeto voador foi identificado por comandantes de um avião que viajava pelo litoral de Santa Catarina. De acordo com eles, o óvni tinha o formato de uma bola que variava de tamanho e viajava em uma velocidade “dez vezes maior que a de um avião comercial”.

    Em conversa com a coluna GENTE, o astrofísico da Universidade de São Paulo, Marcelo Rubinho, afirma que é ainda difícil de analisar qual seria a origem destes objetos, já que os casos divulgados são apenas observações pessoais dos pilotos. Para ele, a teoria de que os óvnis são “seres de outras dimensões”, como pregam os ufólogos, foi criada porque não se pode comprovar a existência de extraterrestres que vivem perto da Terra.

    “Nós sabemos que não são alienígenas, não é que não acreditamos que não há vida fora da Terra, mas eles estão quatro mil anos-luz da gente, não tem como viajarem para cá sem falar com a gente e sair em uma foto mal feita. A teoria de outras dimensões é na verdade uma hipótese, não é um assunto discutido cientificamente e que não tem dados científicos. A maior parte dos astrônomos acreditam que possam existir vida fora da terra, mas até agora a gente não viu e na ciência nós discutimos sobre fatos”, afirma.

    Já para o fundador do Grupo Ufológico de Guarujá, Edison Boaventura, a principal teoria sobre a origem destes objetos, defendida também pelo astrofísico francês Jacques Vallée, é de que eles seriam oriundos de outras dimensões – e não extraterrestres.  “Esses objetos seriam provenientes de seres interdimensionais. Embora a gente não possa descartar também a hipótese e a conjectura de que poderiam se tratar de seres extraterrestres, mas a teoria dentro do meio ufológico e científico e espacial que está em voga na atualidade é a de que poderiam ser seres interdimensionais de outras dimensões acessando o planeta terra através de portais”, diz.

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    A Força Aérea Brasileira (FAB) faz registros destes casos desde 1952, ao todo, foram 893 relatos de avistamento de óvnis. Dentre outros emblemáticos casos se destacou o relato de 2014 de um capitão de um voo comercial da Gol que precisou fazer uma manobra para se afastar de um Óvni que viajava em velocidade “supersónica” durante um trajeto entre Brasília e Fortaleza.  A maioria dos documentos remete a região Sul, principalmente nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

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