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Baile de debutante ganha nova roupagem e vira tendência entre homens

Psicóloga analisa fenômeno que divide opiniões na sociedade

Por Nara Boechat Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 2 ago 2025, 16h00

Figurinos elaborados, pistas de dança digna de grandes produções e entradas triunfais são elementos característicos dos tradicionais bailes de debutante, mas ganharam uma nova roupagem entre os homens. Cada vez mais, os meninos estão adotando o formato da festa de 15 anos de meninas para celebrar seus 18, transformando a maioridade em um espetáculo. O ritual se tornou um fenômeno e, além de viralizar nas redes sociais e movimentar o mercado de eventos, reacende debates sobre masculinidade e papéis de gênero na sociedade contemporânea. 

“Historicamente, expressar emoções positivas e realizar rituais de passagem foram considerados atribuições do universo feminino. Enquanto era esperado que as mulheres cuidassem de suas famílias, da casa e organizassem eventos e comemorações,  esperava-se  que o homem trabalhasse, fosse provedor e sustentasse o lar. Nessa perspectiva, era esperado que o homem tivesse uma postura contida, racional e séria”, analisa a psicóloga Marcela Ometto

Um dos jovens que escolheu o espetáculo para celebrar os 18 anos foi o influenciador Alexandre Colman, que compartilhou o momento com seus 490 mil seguidores no Instagram. Um dos vídeos viralizou nas redes sociais, rendendo elogios e críticas. Uma delas, por exemplo, dizia que “não tem homem como antigamente”. Segundo Ometto, a questão está relacionada às “expectativas históricas do que significa ser homem”. “Os meninos foram ensinados que precisam provar sua masculinidade pela força, controle e poder. Desde pequenos, são ensinados que suas expressões devem ser dosadas ou inibidas, por serem classificadas culturalmente como do universo feminino, assim as comemorações passam a ser vistas como fragilidade. Quando um jovem faz uma entrada triunfal, ele está ocupando um espaço que sempre foi reservado ao feminino. Isso pode sinalizar que as normas de gênero continuam operando de forma rígida, embora em tempos que pedem maior flexibilidade e liberdade de expressão”, conclui.

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