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Mais que fãs, Clarice Lispector (1920-1977) tem devotos. E eles terão uma nova oportunidade de expressar sua fé na mostra que o Instituto Moreira Salles inaugura neste sábado (23), em São Paulo. “Constelação Clarice” reúne cerca de 300 itens do acervo pessoal da escritora, entre manuscritos, fotos, cartas, discos e reportagens. Mas a ideia da exposição é ir além do documental: a proposta é estabelecer uma conexão entre a produção literária de Clarice e criações de artistas que foram suas contemporâneas.
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Serão exibidas então obras de 26 mulheres que, assim como ela, atuaram entre as décadas de 1940 e 1970 – nomes como Maria Martins, Mira Schendel, Fayga Ostrower, Lygia Clark, Letícia Parente, Djanira e Celeida Tostes, entre outras. Uma das curiosidades é o áudio da escritora Hilda Hilst em que ela tenta estabelecer contato com o espírito de Clarice.
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A mostra ocupa dois andares do IMS Paulista e tem curadoria do poeta Eucanaã Ferraz e da escritora e crítica de arte Veronica Stigger. Ela ficará em cartaz até fevereiro de 2022, quando segue para o IMS do Rio de Janeiro.
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