Como Geraldo Alckmin ajudou a resolver assalto sofrido por Silvio Santos
Fundador do SBT, apresentador morreu neste sábado, 17, aos 93 anos
Silvio Santos, que morreu neste sábado, 17, aos 93 anos, marcou gerações com momentos icônicos na televisão brasileira. Porém, fora das telas, o dono do SBT, já passou por situações bastante tensas, que marcaram sua biografia de homem público. Em 2001, depois que sua filha Patrícia Abravanel tinha sido libertada de um sequestro, o apresentador levou outro susto. Dois dias depois, por volta das 7h da manhã, a casa da família, num condomínio luxuoso de São Paulo, foi invadida por um dos sequestradores da herdeira.
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Fernando Dutra, então com 22 anos, manteve Silvio refém durante mais de sete horas e só libertou o empresário na presença do então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, hoje vice-presidente da República. O crime, que parou o Brasil na época, é tema de um filme com estreia prevista para 5 de setembro deste ano, com Rodrigo Faro no papel do apresentador e Johnnas Oliva interpretando o criminoso.
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O criminoso estava fugindo da polícia e, por meio de um celular pré-pago que ele e seus comparsas tinham deixado na mansão de Silvio, pediu ajuda ao comunicador, que se recusou. Dutra invadiu a casa com revólver calibre 38 e uma pistola automática. A mulher e quatro filhas do dono do SBT estavam na mansão e ficaram em pânico, mas assim que a polícia chegou, aproveitaram uma distração do bandido e fugiram para a casa de um vizinho.
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O sequestro foi acompanhado de perto por todas as emissoras de TV na época, que só teve desfecho com a chegada de Alckmin. Dutra foi preso, mas morreu antes de seu julgamento, em janeiro de 2002, devido a uma infecção generalizada provocada por um ferimento nas costas que não tinha sido tratado devidamente.
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