“Conheço a realidade dos quatro cantos do país”, diz Janones após gafe
O deputado federal do Avante-MG, que confundiu nome do ex-presidente da Argentina com o do atual líder francês, disse estar sendo vítima de "ódio"
O deputado federal André Janones (Avante-MG), pré-candidato à presidência da República, disse estar sendo vítima de “ódio” por cometer a gafe de confundir o nome do atual presidente da França, Emmanuel Macron, com o do ex-mandatário argentino Mauricio Macri ao ser perguntado quem é hoje o governante da Argentina.
A embaraçosa resposta gerou um clima de constrangimento quase físico no estúdio da Globonews, onde o jornalista Roberto D’Ávila comandava a entrevista. A tempo: quem ocupa o cargo mais alto de um dos maiores parceiros econômicos do Brasil é Aberto Fernandéz, há três anos ocupando a Casa Rosada.
Esse é a parte da entrevista que a Rede Globo não mostrou na chamada que foi ao ar, e que estão divulgando nas redes. pic.twitter.com/SbojfslU7R
— André Janones (@AndreJanonesAdv) April 13, 2022
Nas redes sociais, Janones viu o número de interações disparar e atingir média superar à habitual. Em sua conta no Twitter, o parlamentar postou o trecho da entrevista em que afirma ser um dos poucos pré-candidatos a “conhecer de verdade a realidade dos quatro cantos do país” e saber de cor e salteado o preço dos itens que integram a cesta básica.
A postagem, claro, não foi o suficiente para evitar mensagens de repúdio ao desconhecimento de Janones quando o assunto é política internacional. Mais uma vez, ele se defendeu:
Eu sou como todo brasileiro. Levo o golpe, vou pra casa, sinto a dor, e volto pra luta. Porque nesse país, pobre não pode se dar ao luxo de ficar muito tempo lamentando não. Entre erros e acertos, o show tem que continuar!
— André Janones (@AndreJanonesAdv) April 13, 2022
“Eu sou como todo brasileiro. Levo o golpe, vou pra casa, sinto a dor, e volto pra luta. Porque nesse país, pobre não pode se dar ao luxo de ficar muito tempo lamentando não. Entre erros e acertos, o show tem que continuar!“.
Antes, ele já havia escrito: “Não há razão pra tanto ódio”. Agora, é esperar as próximas pesquisas de intenção de voto para saber se a justificativa foi convertida em simpatizantes. A ver.