O escritor e jornalista Sérgio Cabral morreu neste domingo, 14, aos 87 anos. A informação foi confirmada pelo seu filho, o ex-governador fluminense Sérgio Cabral Filho. Nas redes sociais, Eduardo Paes, prefeito do Rio, lamentou a morte do personagem carioca. “O Rio perdeu hoje um grande personagem da sua história. Amante da nossa cultura e especialmente do nosso samba. Meus sentimentos aos amigos e familiares”, escreveu no X. Nos comentários, muitos seguidores criticaram a mensagem do político. “Um pena você ter ajudado a manchar o nome da família dele”, escreveu um usuário. “Pena que o filho desse mestre tenha jogado o nome do pai na lama”, disse outro em alusão aos crimes de corrupção do ex-governador.
Sérgio Cabral pai era, além de jornalista, escritor, compositor e pesquisador da música brasileira. Carioca de Cascadura, Sérgio era sambista e vascaíno de coração. Ele iniciou a carreira aos 20 anos, no Diário da Noite, como estagiário. Depois passou a escrever sobre música no Jornal do Brasil. Foi um dos fundadores de “O Pasquim” e chegou a ser preso por sua atuação no jornal durante a ditadura civil-militar no Brasil. Como escritor, ele publicou quase 20 livros, entre eles biografias de Tom Jobim, Pixinguinha, Nara Leão e Grande Otelo.