Semanas atrás, a apresentadora Eliana, 46 anos, teve de se isolar em casa após pegar a Covid-19, em sua forma assintomática. Ela não descarta ter contraído o vírus ao retornar ao trabalho no SBT.
Acredita que se infectou nas gravações de seu programa? Não dá para afirmar. Eu já tinha voltado a trabalhar um mês antes, e lá não uso máscara. Não dá para apresentar um programa ou se comunicar de máscara. Nesse momento em que fiquei vulnerável, a barreira de proteção se quebrou e fui pega pelo vírus. Logo eu, que me transformei na chata do álcool em gel, na doida da máscara.
Como foi passar quinze dias de isolamento sem sintomas? Foi um período de muita incerteza. Acordava de manhã e fazia um check-up em mim mesma. Quando constatava que estava bem, soltava um suspiro de alívio.
O que foi mais difícil? Manter-me bem emocionalmente. A sanidade nessas horas é fundamental. Fiquei isolada em um quarto afastado. Cheguei a dormir de máscara, por medo de infectar a família. Para me manter bem, eu lia, ouvia música, punha meus óleos essenciais no difusor e fazia aromaterapia. E repetia meu mantra da positividade: “Vai ficar tudo bem”.
Publicado em VEJA de 19 de agosto de 2020, edição nº 2700